Descrição
“Os três cavaleiros chegaram às margens do rio Paranapanema após treze dias de jornada a cavalo por volta das quatro horas da tarde. A travessia seria feita em uma balsa construída de madeira lavrada, presa e puxada por cabos de aço amarrados na outra margem e bastante ampla para caberem várias carroças carregadas com mudanças e animais encilhados vindos de várias cidades da região. Os três cavaleiros tentando fazer os animais subirem na balsa enquanto meu pai – um homem ainda ágil naquela época – puxava pelos cabrestos, meus dois irmãos mais velhos fustigavam-no com uma vara para fazê-los subirem na balsa, corcoveando assustados. A balsa deslizou suavemente sobre o rio e os passageiros deslumbrados por nunca terem visto um rio tão caudaloso, enquanto os animais inquietos eram seguros e mantidos calmos pelos seus donos. Quando chegaram à outra margem, já era outro Estado, o Estado do Paraná e a terra era vermelha”.
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