IV Quarto Andar de O Vale de Suicidas em Revista

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Em levas sucessivas as mulheres se aproximavam dos palácios do rei para obterem o título de sacerdotisa, e garantirem o direito de uma refeição diária como pagamento. Era o salário mínimo dos antigos. As moças chegavam maltrapilhas e famintas. Vindas de longe, caminhando por vários dias com reduzidas trouxas de mantimentos e água para beber. A pobreza era extrema e todas traziam seus motivos para abondarem o abrigo paterno, e quando tinham. A primeira barreira era o trabalho com ovelhas que exigia delas uma grande disposição e saúde perfeita para aguentarem as horas contínuas de atividades com rebanhos cada vez maiores. As mulheres eram parteiras ideais para o nascimento das ovelhinhas.

ISBN: 978-8543708812 Categorias: Filosofia, Religião Autor:
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Descrição

Como os primeiros homens nascidos que eram os primogênitos elas acabaram sendo tratadas por primícias, enquanto não sobrevinha a gravidez. O antigo embaraço que tornou-se prêmio quando ingressaram nos muros do palácio com o título de sacerdotisa. O canto das primícias, porém, além de destacar as marchas contínuas pelas estepes com barracas improvisadas e uma infinidade de utensílios domésticos necessários para o transporte das pequenas tavernas ou tabernáculos maiores, sendo de notar-se ainda que tudo era minuciosamente escriturado. Mas as primícias se preparavam sempre para as cerimônias e cantavam com perfeição para suas ovelhas. Coisa agradável de se ver e ouvir. Cantos intermináveis que as vezes acabavam em sussurros quando esses pequeninos adoeciam e morriam em seus braços.

Informação adicional

Formato

14 x 21 cm

Páginas

231

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