Descrição
Solana, da varanda da casa, espera as novidades. Seu coração está apertado, não sabe se de saudade ou medo de
receber uma notícia ruim. Há alguns dias tem sentido umas sensações estranhas. Parece que algo, não sabe se bom ou ruim, vai acontecer. Teme um pouco por isso. É muito jovem para compreender tudo isso. Mas sempre pagou para ver. Nunca, e se orgulha disso, fugiu das suas responsabilidades. “É melhor encarar o bicho do que dar as costas a ele”, dizia seu pai, Ernesto, em sua sabedoria capenga, mas verdadeira. “Até porque”, completava, “encarando-o, você saberá se vai amansá-lo ou matá-lo. Ou o contrário.”
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